quarta-feira, 2 de maio de 2012


Era esquisita. Diferente, fora do comum. Detestava o amor mais que qualquer coisa, não acreditava que o amor salvava as pessoas, mas sim, as destruía, como havia feito com ela. Todos os dias na hora em que acordava, lembrava-se de não se apaixonar por um sorriso bonito ou meras palavras. Palavras e sorrisos. Não havia nada que a cativasse mais. Palavras bonitas e sorrisos travessos. Carregava sempre um livro com sigo. Se esquivava do mundo com eles. Se perdia nos romances, virava pedra nos terrores. Com os livros, ela se sentia protegida do mundo. E pra sempre foi assim, vagando em meio ao mundo, com seus livros, e amores não correspondidos.

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